Vacinas de Oxford e da Pfizer são eficazes contra variante brasileira do coronavírus

imagem destaque 1
COMPARTILHAR:

Pesquisa ainda está em versão prévia, mas aponta que a variante, chamada P.1, é menos resistente às vacinas do que a identificada pela primeira vez na África do Sul.

m estudo preliminar feito por pesquisadores brasileiros e da Universidade de Oxford aponta que as vacinas desenvolvidas pela universidade e pela Pfizer são eficazes contra a variante brasileira do coronavírus identificada pela primeira vez em Manaus, a P.1.

Veja também 
Com óbitos subindo 2,6% ao dia e leitos esgotados, Brasil tem ‘maior colapso sanitário e hospitalar da história’, diz Fiocruz

O estudo aponta que a P.1 foi menos resistente às duas vacinas do que a variante identificada pela primeira vez na África do Sul, a B.1351, que também já circula no Brasil. A P.1 também foi menos resistente aos anticorpos surgidos depois de uma infecção natural pelo coronavírus.

Variantes de preocupação
Assim como a B.1351, a P.1 já circula em vários estados brasileiros. Desde que surgiram, ambas vêm sendo apontadas por cientistas como potencialmente mais transmissíveis e com potencial de enfraquecer a ação de anticorpos humanos contra o vírus (veja detalhes na tabela). Isso preocupava cientistas porque abria a possibilidade de reinfecção e de que as atuais vacinas não funcionassem contra essas variantes.

Tanto a P.1 como a B.1351 foram apontadas oficialmente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “variantes de preocupação”. Além delas, a B.1.1.7, detectada pela primeira vez no Reino Unido mas que já circula no Brasil, também está na lista.

Na nova pesquisa, os cientistas isolaram uma variante P.1 do coronavírus retirada de um paciente brasileiro de Manaus e a cultivaram em laboratório. Eles observaram a interação que essa variante teve com o soro retirado do sangue e anticorpos de pessoas vacinadas com a vacina de Oxford, a da Pfizer e de pessoas não vacinadas, mas que tiveram Covid no início da pandemia – ou seja, antes que a variante nova surgisse.

A intenção era descobrir se:

  • as pessoas que foram infectadas antes que a variante surgisse – com uma “versão anterior” do coronavírus – tinham anticorpos que eram capazes de neutralizar a P.1;
  • as vacinas de Oxford e da Pfizer eram capazes de induzir uma resposta imune que funcionasse com essa variante. Isso era importante porque a P.1 surgiu depois do início da pesquisa e da aprovação dessas vacinas. Por terem sido desenvolvidas sem considerar essa variante específica, os cientistas temiam que não funcionassem contra ela.

Os resultados da P.1 foram comparados aos que já haviam sido vistos contra as variantes da África do Sul, do Reino Unido e uma “versão” inicial do coronavírus, sem as mutações.

Mais notícias dessa categoria acesse Imparcial Brasil

Com informações do G1

OUTRAS NOTÍCIAS