Do lado positivo, houve neste ano no Brasil uma redução maior do que a que ocorreu entre julho e dezembro de 2020
Do lado positivo, houve neste ano no Brasil uma redução maior do que a que ocorreu entre julho e dezembro de 2020, quando os números pareciam apontar para o fim da pandemia -até a chegada da variante gama, surgida no Amazonas, e da maior crise de saúde que o país viveu.
Agora, o Brasil tem a seu favor a campanha de vacinação, que já atingiu 64% dos brasileiros com ao menos uma dose. Na comparação com o pico da pandemia de 2021, em 12 de julho, a média móvel de mortes da segunda (30) era 79% menor.
Mas a combinação de parcelas grandes da população com o esquema vacinal ainda incompleto, relaxamento de medidas de prevenção e a nova variante delta, altamente contagiosa, acendem a luz amarela para os dias que virão. A experiência de outros países, como Israel, Reino Unido e Estados Unidos, indica que, sem os devidos cuidados, pode haver nova alta de óbitos por aqui.
Continua depois da publicidade

A reportagem analisou dados de 15 países entre os recordistas de mortes (em números absolutos ou proporcionais à população). São eles: Brasil, Itália, Bélgica, Franca, Reino Unido, Israel, Eslováquia, Estados Unidos, Líbano, México, Portugal, Croácia, República Tcheca, Bósnia-Hezergovina e Alemanha.
A comparação leva em conta o ponto mais alto da média móvel de óbitos, que no Brasil foi registrado em 12 de abril, comparado com os números desta segunda (30) -140 dias depois do pico, portanto. No período mais crítico, a média móvel chegou a 14,6 mortes por milhão de habitantes (ou 3.225, em números absolutos). Agora, está em 3,1 por milhão (672, em números absolutos).
Mais notícias dessa região acesse Imparcial Brasília
Com informações da JBr