Isso significa 35.888 casos a mais do que o total da sexta-feira anterior, quando a contagem diária foi de 56.335. Até então, o recorde de novas infecções em 24 horas era de pouco mais de 80 mil, registradas na última quarta-feira.
A incidência de casos em sete dias, chave para as políticas anticovid no país, vem subindo constantemente desde o início do ano, chegando nesta sexta-feira a 470,6 infecções para cada 100 mil habitantes. Há uma semana, esse índice era de 427,7.
Foram registradas 226 mortes em 24 horas, o que eleva o total de óbitos acumulados desde o início da pandemia para 115.337. Segundo o RKI, a variante ômicron está por trás de 73% das novas infecções.
O diretor do RKI, Lothar Wieler, alertou que o país deve estar preparado para um aumento do número de hospitalizações e mortes, em razão dos recordes sucessivos nas contagens de casos diários. Ele afirma que, em questão de dias, a ômicron se tornará a cepa dominante na Alemanha, superando as infecções pela variante delta.
Para Wieler, a Alemanha começa a entrar numa nova fase da pandemia. Mesmo se as infecções com a ômicron forem, de fato, mais moderadas, como sugerem as evidências iniciais, o número de contágios indica que o país deve contar um aumento dos casos graves e mortes.
A contagem de mortes por covid-19 na Alemanha ainda não teve aumento significativo, mas, segundo Wieler, “isso vai mudar”.
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