Polícia faz operação contra grupo especializado em furtos de motos no DF

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Foram expedidos 22 mandados de prisão preventiva e 32 de busca e apreensão. Até o fim da manhã desta quarta, 15 pessoas tinha sido presas e sete continuavam foragidas.

Segundo a corporação, o grupo movimentou mais de R$ 500 mil em um ano e foi responsável por cerca de 30 roubos, registrados em boletins de ocorrência.

A ação ocorre em endereços de Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião, Riacho Fundo e nas cidades goianas de Águas Lindas, Luziânia e Valparaíso. Além disso, os agentes atuam em Correntina, na Bahia, e outras cidades adjacentes da Bahia e Piauí.

Investigação

De acordo com as investigações, o grupo atuava principalmente no Plano Piloto e tinha preferência por motos fabricadas entre os anos de 2020 e 2022.

A Polícia Civil afirma que a organização era formada por 24 pessoas, com funções bem definidas para cada uma delas: furtadores, adulteradores de sinais identificadores, pesquisadores, “plaqueiros”, transportadores, receptadores finais e operadores financeiros.

Após o roubo, as motos ficavam escondidas em diversos lugares e, em seguida, passavam por adulterações em sinais identificadores, como placas e chassis. Depois, eram transportadas para outros estados, principalmente para a Bahia e Piauí.

Segundo os investigadores, a maioria dos suspeitos já tinha antecedentes criminais. Os líderes do grupo, por exemplo, tinham sido investigados por adulteração de sinais identificadores e receptação de veículos.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado, adulteração de sinais identificadores, receptação e lavagem de capitais. Se condenados, podem pegar penas que superam 20 anos de reclusão.

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Com informações do G1

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