Segundo investigação, grupo movimentou mais de R$ 500 mil em um ano. Ao todo, foram expedidos 22 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (27), uma operação com objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de furtar motocicletas, principalmente na região central de Brasília. Alguns dos crimes foram gravados por câmeras de segurança.
Foram expedidos 22 mandados de prisão preventiva e 32 de busca e apreensão. Até o fim da manhã desta quarta, 15 pessoas tinha sido presas e sete continuavam foragidas.
Segundo a corporação, o grupo movimentou mais de R$ 500 mil em um ano e foi responsável por cerca de 30 roubos, registrados em boletins de ocorrência.
A ação ocorre em endereços de Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião, Riacho Fundo e nas cidades goianas de Águas Lindas, Luziânia e Valparaíso. Além disso, os agentes atuam em Correntina, na Bahia, e outras cidades adjacentes da Bahia e Piauí.
Investigação
De acordo com as investigações, o grupo atuava principalmente no Plano Piloto e tinha preferência por motos fabricadas entre os anos de 2020 e 2022.
A Polícia Civil afirma que a organização era formada por 24 pessoas, com funções bem definidas para cada uma delas: furtadores, adulteradores de sinais identificadores, pesquisadores, “plaqueiros”, transportadores, receptadores finais e operadores financeiros.
Após o roubo, as motos ficavam escondidas em diversos lugares e, em seguida, passavam por adulterações em sinais identificadores, como placas e chassis. Depois, eram transportadas para outros estados, principalmente para a Bahia e Piauí.
Segundo os investigadores, a maioria dos suspeitos já tinha antecedentes criminais. Os líderes do grupo, por exemplo, tinham sido investigados por adulteração de sinais identificadores e receptação de veículos.
Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado, adulteração de sinais identificadores, receptação e lavagem de capitais. Se condenados, podem pegar penas que superam 20 anos de reclusão.
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Com informações do G1