Advogado ficou conhecido por defender Lula nos processos da operação Lava Jato
Ele teve 58 votos dos 41 necessários e 18 votos contrários. Zanin vai substituir Ricardo Lewandowski na Corte.
“Vou me guiar exclusivamente pela Constituição e pelas leis, sem nenhuma subordinação a quem quer que seja. Na minha visão, e acredito que seja a do presidente da República também, um ministro do Supremo Tribunal Federal só pode estar subordinado à Constituição”, disse Zanin na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
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O advogado foi responsável por conseguir a absolvição do presidente Lula nas investigações da Lava Jato. E se defendeu dos ataques por ter representado Lula nos processos da Lava Jato e
“Alguns me rotulam como ‘advogado pessoal’ porque lutei pelos direitos individuais mesmo contra a maré, sempre respeitando as leis brasileiras e a Constituição. Também há quem me classifique como ‘advogado de luxo’ porque defendi, estritamente com base nas leis brasileiras, causas empresariais de agentes institucionais importantes para a economia e que empregam milhares de pessoas. E ainda me chamam de ‘advogado de ofício’, como se fosse um demérito injustificável. Sempre procurei desempenhar minha função com maestria, acreditando no que é mais caro para qualquer profissional do direito: a justiça.”
O advogado disse que não vai julgar processos relacionados a Lula com os quais teve algum tipo de participação, mas não afirmou, no entanto, se vai se declarar impedido de analisar outras ações envolvendo o presidente.
“Os processos em que eu funcionei como advogado, se aprovado for por esse Senado, eu não poderei vir a julgar este processo, esta causa, se estiver no Supremo Tribunal Federal. Por outro lado, em questões futuras, processos futuros, evidentemente que é necessário, para aquilatar ou não uma hipótese de impedimento ou suspeição, analisar os autos, analisar quem são as partes, analisar qual é o conteúdo”, afirmou.
A posse de Cristiano Zanin ainda será marcada.
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*Com informações R7