Juízes auxiliares de Moraes ouvem policiais legislativos por videoconferência
O Supremo Tribunal Federal (STF) começou na manhã desta segunda-feira (26) a fazer as audiências de testemunhas nas ações abertas contra suspeitos de envolvimento nos atos de 8 de janeiro.
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Neste primeiro momento, juízes auxiliares do gabinete do ministro Alexandre de Moraes fizeram as oitivas de policiais legislativos. Eles foram arrolados como testemunhas nas denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
As audiências são feitas por videoconferência. Moraes é o relator das ações sobre os ataques que levaram à invasão e depredação da sede dos Três Poderes.
Essa fase faz parte da instrução das ações penais, que ocorre após o recebimento da denúncia. Até o momento, a Corte já transformou em réus 1.245 pessoas por suposta participação nos atos.
Todos os réus deverão passar pelo mesmo procedimento.
Moraes designou o dia 3 de julho para oitiva de testemunhas arroladas por defesas dos envolvidos. Na ocasião, também serão feitos o interrogatório dos réus.
Segundo o ministro, a ideia é que o Supremo julgue em até seis meses cerca de 250 réus nas ações do 8 de janeiro. O grupo tem os indivíduos que respondem por crimes mais graves.
Moraes também falou que tem se reunido com a Procuradoria-Geral da República (PGR) para definir o julgamento das ações em blocos de 30 por vez. As declarações foram feitas durante evento realizado pela revista Piauí e pelo YouTube.
A Corte julga até as 23h59 desta segunda-feira (26) se recebe denúncias contra mais 45 pessoas suspeitas de envolvimento com o 8 de janeiro.
Entre os acusados desta oitava leva estão o homem que derrubou o relógio de Dom João VI no Palácio do Planalto, o que furtou a réplica da Constituição do prédio do STF, o que foi preso na Corte vestindo uma toga de ministro e um policial legislativo.
Até o momento, o placar está 4 a 0 para receber as denúncias. Votaram Moraes, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Edson Fachin.
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Com informações da CNN Brasil