Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, é assassinado em evento de campanha

926d69c1582fb33c1c821d7ad5fca170_XL
COMPARTILHAR:

Fernando Villavicencio era o quinto colocado, segundo pesquisa do jornal “El Universo”; país enfrenta escalada de violência relacionada ao tráfico de drogas

O candidato a presidente do Equador Fernando Villavicencio, 59, foi morto com três tiros, nesta quarta-feira (9), na capital do país enquanto encerrava um compromisso de campanha.

Villavicencio foi baleado na cabeça depois de sair de um encontro político na cidade de Quito.

Candidato pelo Movimento Construye, ele foi morto por volta das 18h20 do horário local, segundo o jornal local El Universo. Ele chegou a ser socorrido para a Clínica da Mulher, hospital mais próximo do local do crime, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no centro de saúde.

O ataque ocorreu no Colégio Anderson, no centro-norte de Quito. Villavicencio era um dos oito candidatos das eleições presidenciais que ocorrerão no dia 20 de agosto no Equador, país que enfrenta um aumento da violência relacionada ao tráfico de drogas.

As ruas ao redor do colégio foram fechadas e a polícia nacional tenta localizar os responsáveis pelo ataque.

Ainda não há informações oficias sobre o número de feridos no ataque, mas fontes próximas à equipe de campanha do político indicaram que seriam oito pessoas, segundo o El Universo. Sete estão internadas na mesma clínica para onde o presidenciável foi socorrido.

A morte foi confirmada pelo presidente do Equador, Guillermo Lasso. Nas redes sociais, ele escreveu que está “indignado e chocado” com o assassinato.

Lasso disse ainda que o crime não vai ficar impune. “Minha solidariedade e condolências à esposa e filhas. Pela sua memória e pela sua luta, garanto que este crime não ficará impune”, escreveu.

Ameaças de grupo criminoso

Há poucos dias, Villavicencio denunciou publicamente uma tentativa de intimidação de desconhecidos após ele manifestar repúdio a grupos criminosos.

As ameças partiram de um grupo conhecido como Fito, ou “Los Choneros”, que já estava sendo investigado pela Procuradoria Geral do Estado, segundo o jornal Extra, do Equador.

Pleito afetado

O primeiro efeito do assassinato nas eleições do Equador já foi registrado publicamente, com a candidata Yaku Pérez anunciando a suspensão de seus compromissos de campanha para a corrida presidencial.

A 11 dias das eleições, Pérez pede a união dos candidatos contra o ato violento. “O Equador está de luto. Hoje fazemos um chamado à paz”, disse ao marcar outros candidatos.

Candidato à presidência do Equador é assassinado; veja o momento

 

Mais sobre Notícia Internacional acesse Imparcial internacional

Com informações do Uol

OUTRAS NOTÍCIAS