Justiça pega R$ 2,8 bi do PCC e Polícia Federal fecha cerco ao tráfico de cocaína no Porto de Santos

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Grande parte da droga tinha como destino portos da Europa; agentes realizaram 21 apreensões no Brasil e no exterior

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (30) a Operação Pactolo, para reprimir e desarticular um braço do PCC dedicado ao tráfico internacional de drogas pelo porto de Santos, no litoral de São Paulo, e por outros portos do país.

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Além de buscas em oito endereços em Praia Grande e em Santos, a Justiça Federal decretou medidas patrimoniais de sequestro de 12 imóveis, inclusive apartamentos de luxo, e o bloqueio de bens e valores de contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados, somando valor estimado em R$ 2,8 bilhões.

Cerca de 30 policiais federais foram às ruas para executar a Operação Pactolo. As investigações revelam que a facção constituiu uma “complexa estrutura logística para operacionalizar as ações de narcotráfico internacional”.

A estratégia do PCC incluía desde a produção da droga no exterior, seu posterior ingresso e transporte em território nacional e distribuição interna, até a preparação e o envio dos carregamentos de cocaína para o exterior, via porto de Santos e outros.

Grande parte da droga movimentada pelo PCC tinha como destino os portos da Europa. Segundo a PF, a facção atuava predominantemente na região do porto de Santos.

Ao longo das investigações, os federais realizaram 21 apreensões no Brasil e no exterior — em regime de cooperação com forças policiais de outros países —, totalizando aproximadamente 17 toneladas de cocaína produzida pelo PCC.

As investigações revelam ainda que lideranças da facção empregavam “diversas metodologias” para ocultar e dissimular a procedência ilícita dos valores recebidos com o tráfico de drogas por meio da constituição de empresas de fachada.

A PF informou que os alvos da operação vão responder, cada um dentro de sua responsabilidade, por organização criminosa, tráfico internacional de drogas e associação para fins de tráfico, além de lavagem de dinheiro.

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Com informações do R7

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