17 Militares Presos Administrativamente e 6 Sob Investigação no Maior Furto de Armas do Exército Brasileiro
O Exército tomou medidas em relação ao caso do furto das metralhadoras no Arsenal de Guerra em Barueri, na Grande São Paulo. Dezessete militares foram presos administrativamente devido a falhas na fiscalização e controle das armas, enquanto outros seis estão sob investigação por suspeita de envolvimento direto no furto.
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Os dezessete militares foram presos administrativamente devido à sua falta de fiscalização e controle das armas que desapareceram. Embora não tenham participação direta no furto, eles enfrentarão detenção por um período que varia de um a 20 dias. As prisões começaram a ser cumpridas no Arsenal de Guerra, e cabe ao comandante decidir se os militares ficarão em celas ou se estarão proibidos de deixar o quartel durante esse período. Eles ainda terão permissão para realizar atividades no quartel.
Além disso, o Exército solicitou prisões preventivas para pelo menos outros seis militares que são suspeitos de envolvimento direto no furto das metralhadoras. A Justiça Militar ainda não tomou uma decisão a respeito desse pedido.
O Comando Militar do Sudeste está investigando os crimes militares relacionados ao furto, incluindo furto, peculato, receptação e extravio das armas.
O furto das 21 metralhadoras representa o maior desvio de armas no Exército brasileiro desde 2009. As armas foram furtadas do Arsenal de Guerra em Barueri, e algumas delas foram recuperadas em operações conjuntas entre o Exército e as polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo.
O Exército está investigando a possível ligação dos militares envolvidos com o crime organizado, que planejava adquirir as armas. Elas seriam destinadas ao Comando Vermelho (CV), no Rio de Janeiro, e ao Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo.
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