O parlamentar apontou a relevância de uma rede de atendimento e apoio às famílias, reconhecendo que a ansiedade, a depressão e outros transtornos não podem ser ignorados.
Na manhã desta terça-feira, 28, o deputado Eduardo Pedrosa concedeu uma entrevista exclusiva a jornalistas, e ao Portal Imparcial, explanou sobre a relevância de projetos voltados à saúde mental.
Um dos projetos mencionados foi a frente parlamentar de prevenção à depressão e ao suicídio. Pedrosa disse que é necessário discutir esses temas na política, salientando que, por muito tempo, os olhos estavam fechados para a gravidade desses problemas. Ele ressaltou a importância de uma rede de atendimento e suporte às famílias, reconhecendo que a ansiedade, a depressão e outros transtornos mentais não podem ser negligenciados.
” É necessário ter uma rede de atendimento e apoio às famílias. As famílias sofrem em casa, e é por isso que criamos essa frente parlamentar. A ideia é debater o que podemos fazer ao nível de governo, envolvendo a sociedade civil, para melhorar o atendimento. ” disse Pedrosa
Quanto ao aumento do número de profissionais, Pedrosa ressaltou a importância de equipes volantes e unidades de atendimento mais próximas às residências. ” A nossa ideia é que o governo leve unidades para a cidade, perto das casas das pessoas. Mas isso exige mão de obra, não só construir prédios, mas ter profissionais como assistentes sociais, psicólogos e psiquiatras, além de uma estrutura adequada de suporte. ” Disse o Deputado.
Outro projeto citado foi a Lei 7.310/2023 “Cuidado de quem cuida” de autoria do deputado, sancionado pelo GDF em julho, que visa orientar mães de filhos com deficiências, síndromes, transtornos, doenças raras, TDHA, TDA e dislexia entre outras, que são denominadas “Mães atípicas”
A Lei “Cuidando de quem cuida” tem como objetivo aperfeiçoar a qualidade de vida de mães e cuidadores beneficiados pela Lei, abrangendo aspectos físicos, culturais, sociais e familiares. Além disso, busca desenvolver competências socioeconômicas, bem-estar e autocuidado, oferecendo suporte complementar para os filhos.
O programa pretende também promover uma intervenção de profissionais de saúde, educação, assistência social e jurídica, fortalecendo redes de apoio e troca de experiências. Entre as atividades planejadas estão debates sobre a maternidade atípica, encontros incentivados, e a divulgação para sensibilizar a sociedade sobre os desafios enfrentados por essas mães e cuidadoras.
“As mães atípicas enfrentam desafios únicos e complexos em sua jornada materna e são frequentemente invisibilizadas”. “Essas mães, na maioria das vezes, largam tudo para cuidar dos filhos, principalmente quando têm alguma deficiência. É importante oferecer a elas políticas públicas onde possam ter espaços de troca, de conversa, de lazer; atividades tão importantes para a diminuição do estresse” disse Pedrosa
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