MPDFT e Polícia Civil cumpriam mandados de busca e apreensão para localizar armas de fogo ilegais. Wesly Denny da Silva Melo é suspeito de matar a ex-companheira a tiros no Gama em janeiro deste ano.
O pai de um homem suspeito de cometer feminicídio, em janeiro deste ano, trocou tiros com agentes do Ministério Público e da Polícia Civil, nesta quinta-feira (8), no Gama, no Distrito Federal. O caso ocorreu durante uma operação. As informações foram confirmadas pelo MPDFT.
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O homem, que é policial militar aposentado, foi atingido no abdômen por disparos e levado para o Hospital Regional do Gama, onde passa por cirurgia. Segundo o MPDFT, o suspeito é pai de Wesly Denny da Silva Melo, de 29 anos, investigado por matar a tiros a ex-companheira Tainara Kellen Mesquita da Silva .
O MPDFT estava no local para cumprir mandados de busca e apreensão. O objetivo era localizar armas de fogo ilegais vinculadas ao autor do feminicídio. No carro do alvo da operação desta quinta-feira, os policiais encontraram uma arma de fogo e R$ 2 mil em espécie.
A esposa do pai de Wesly foi atingida de raspão pelo próprio companheiro. Ela foi levada para o 16º Batalhão da Polícia Militar no Gama, onde foi atendida por uma equipe do Corpo de Bombeiros. De lá, a mulher foi encaminhada para um hospital particular.
Feminicídio
Wesly Denny da Silva Melo foi preso por suspeita de matar a tiros a ex-companheira Tainara Kellen Mesquita da Silva, de 26 anos. O crime ocorreu no dia 10 de janeiro, no Gama.
De acordo com a Polícia Civil, Wesly tem registro de colecionadores, atiradores e caçadores (CAC).
Segundo vizinhos, o suspeito foi ao local onde Tainara trabalhava e se passou por um cliente marcando horário. Ao dizer que não conseguiu encontrar o endereço, a mulher saiu duas vezes, com a filha, de 5 anos, no colo.
Na terceira vez, ela saiu sozinha e o Wesly Denny atirou na jovem em frente ao estabelecimento. Foram cerca de 16 disparos, de acordo com as testemunhas.
Depois do crime, o suspeito fugiu, mas segundo familiares, ele ligou para parentes e confessou que havia assassinado a ex-companheira. Familiares da jovem contam que o casal tinha um relacionamento de 10 anos. À época do crime, eles haviam se separado há um mês.
O caso é investigado pela 14ª Delegacia de Polícia. Segundo a corporação, o suspeito tem alguns antecedentes criminais:
- Porte de arma;
- Maria da Penha;
- Duas ocorrências de ameaças.