Mesmo na primavera, temperatura média mensal foi de 26,4 °C, a maior em 140 anos
Hong Kong, o vibrante território autônomo situado ao sudoeste da China, enfrentou um abril sem precedentes em termos de calor. Superando um recorde que perdurava desde 1884, a região experimentou as temperaturas mais elevadas já registradas para o mês, um sinal alarmante que ressalta as consequências tangíveis do aquecimento global. Tradicionalmente, a primavera em Hong Kong é caracterizada por temperaturas amenas, com médias oscilando entre 21°C e 25°C no período de 1991 a 2020. No entanto, este ano, a primavera trouxe consigo um calor atípico, desafiando as expectativas e a preparação dos habitantes para esta estação do ano.
Este fenômeno não é um evento isolado, mas sim parte de uma tendência preocupante que tem afetado Hong Kong nos últimos anos. O aumento das temperaturas médias é um reflexo direto dos efeitos do aquecimento global, uma crise climática que exige atenção e ação imediata. As implicações deste recorde de calor são vastas, afetando desde a saúde pública até a biodiversidade local. A necessidade de políticas eficazes de mitigação e adaptação nunca foi tão crítica, pois as comunidades devem se unir para enfrentar e superar os desafios impostos por um clima em constante mudança.
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