Militares planejaram assassinato de Lula, Alckmin e Moraes com monitoramento de autoridades

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O plano incluía envenenamento e explosões para impedir a posse de Lula; A Polícia Federal prendeu cinco suspeitos na operação Contragolpe

A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (19), quatro militares das Forças Especiais e um policial federal acusados ​​de planejar um golpe de Estado e o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O esquema, batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, previa execuções por envenenamento ou explosões e foi feito para impedir a posse de Lula, em 2023.

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De acordo com a investigação, os envolvidos monitoraram as agendas das autoridades e detalharam informações sobre segurança, rotas e vulnerabilidades. Documentos encontrados pela PF indicam que o plano foi impresso no Palácio do Planalto em 6 de dezembro de 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro, com o ex-presidente presente no local. Um dos presos, o general Mário Fernandes, foi apontado como articulador central e tinha ligação direta com manifestantes radicais no período pós-eleitoral.

Entre os alvos, Lula foi apelidado de “Jeca” e Alckmin de “Joca”. O plano considerava o uso de veneno, aproveitando a vulnerabilidade da saúde de Lula, para causar um metabolismo orgânico. Já Moraes foi visto como “obstáculo à consumação do golpe” e seria alvo em eventos públicos, embora os conspiradores registrassem os riscos altos de “baixas laterais”.

A operação Contragolpe revelou ainda que informações confidenciais sobre a segurança de Lula e Moraes foram repassadas por um policial federal próximo ao governo Bolsonaro. A PF destacou que o plano atingiu seu auge entre novembro e dezembro de 2022, com tentativa de desestabilizar o governo eleito. Todos os presos foram indiciados, e as investigações seguem para identificar outros envolvidos.

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Com informações do G1 e SBT News

 

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