Ataque marca nova escalada no conflito e intensifica tensões globais
A Rússia disparou pela primeira vez um míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia nesta quinta-feira (21), segundo a Força Aérea ucraniana. O ataque, ocorrido na cidade de Dnipro, foi lançado da região de Astrakhan, no sul da Rússia, a cerca de 1.000 km de distância. A arma, projetada para transportar ogivas nucleares e percorrer mais de 5.600 km, atingiu infraestrutura crítica e causou incêndios. Duas pessoas ficaram feridas, mas o míssil não estava equipado com carga nuclear, afirmaram as autoridades ucranianas.
Veja também
Incêndios florestais na Califórnia se intensificam e forçam milhares a feixar suas casas
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou o lançamento como uma nova escalada do conflito, chamando Vladimir Putin de “maluco”. Analistas de segurança alertaram que o uso de mísseis desse tipo em uma guerra é “sem precedentes” e questionaram se os Estados Unidos foram previamente informados, já que lançamentos de mísseis intercontinentais requerem aviso para evitar reações globais indesejadas.
O ataque ocorreu em meio a tensões crescentes após a Ucrânia usar mísseis de longo alcance dos EUA e do Reino Unido para atingir alvos dentro da Rússia, movimento considerado provocativo por Moscou. Em resposta, Putin flexibilizou a política nuclear russa, permitindo seu uso até mesmo contra ataques convencionais apoiados por potências nucleares, aumentando o risco de escalada.
A guerra, que ultrapassou os 1.000 dias, continua a expandir sua dimensão internacional, com a entrada de tropas norte-coreanas em apoio à Rússia e a promessa de Donald Trump de encerrar o conflito caso volte à presidência. Enquanto isso, ambos os lados intensificam seus esforços, buscando posições mais favoráveis para eventuais negociações de paz.
Mais sobre Notícia Internacional acesse Imparcial internacional
Com informações do G1