Muitos produtos estão mais em conta neste Natal, diz Fecomercio

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Com o Natal se aproximando, o comércio brasileiro está em ritmo acelerado. Menos de duas semanas antes da data, os consumidores estão animados para as compras, e as ruas e lojas já refletem o intenso movimento da temporada.

A pesquisa mais recente aponta que 62% dos brasileiros têm a intenção de fazer compras de Natal este ano, com cada consumidor, em média, gastando R$ 446 com presentes. Esse volume de gastos deve gerar uma movimentação aproximada de R$ 50 bilhões no comércio.

As ruas comerciais mais tradicionais, como a famosa Rua 25 de Março em São Paulo, estão especialmente movimentadas. O movimento de pessoas, os carrinhos de compras carregados e o alerta para as promoções indicam que o espírito natalino já tomou conta do varejo. O sinal amarelo, símbolo de descontos, é uma visão comum neste período, com consumidores atentos às ofertas para garantir os melhores preços.

Apesar da expectativa de um comércio aquecido, uma pesquisa realizada pela Fecomercio aponta que os preços de muitos itens procurados para o Natal aumentaram de forma moderada ao longo de 2024. A inflação acumulada até novembro foi de 4,29%, mas itens como roupas e calçados, principalmente tênis, subiram apenas 1,88%. Outros produtos populares, como aparelhos telefônicos, bicicletas e aparelhos de som, também registraram aumentos abaixo da inflação, tornando-se mais acessíveis aos consumidores.

Além dos preços em si, outros fatores contribuem para a expectativa de um comércio mais aquecido neste final de ano. A confiança do consumidor e a flexibilização de condições de pagamento, como parcelamentos sem juros, incentivam o consumo e geram otimismo entre os comerciantes.

Este ano, o cenário de crescimento no varejo é impulsionado por uma combinação de fatores, desde a estabilidade nos preços até o desejo das pessoas de celebrar o Natal com presentes. O comércio está preparado para atender a essa demanda, e os consumidores, por sua vez, estão se programando para aproveitar as oportunidades de compras, movimentando uma fatia significativa da economia.

“Eu vou ter mais gente empregada, vou ter um 13º que deve crescer algo como 7%, 8% em relação ao ano passado. Eu tenho volume de crédito maior do que no ano passado, para pessoa física mais de 10%, um crescimento de dois dígitos em relação ao ano passado. Muito provavelmente, as pessoas vão gastar uma parcela disso para compra de produtos de Natal”, diz Fábio Pina, assessor econômico da FecomercioSP.

Os números também são positivos quando a gente pensa em outro tipo de presente que é fundamental nessa época: os brinquedos. O estudo mostra que eles ficaram mais baratos: uma redução de quase 4,5% em relação ao Natal de 2023.

“Está valendo a pena. Achei que está bem em conta, acho que no Dia das Crianças eu vim e estava mais caro. Está bastante em conta”, diz a auxiliar de logística Barbara Bossolan.

Além de presentear a família, o empresário Victor Lucas Vieira também é dono de uma clínica que atende crianças com espectro autista. Nesse caso, tem presente para todo mundo.

“Olha, a minha estimativa é levar mais ou menos uns 400 brinquedos hoje”, conta Victor Lucas Vieira.
Agora é claro: nunca é demais repetir que para encontrar preço bom mesmo tem que pesquisar muito.

“Estou achando legais, já era esperado mais ou menos, 25 de Março. E amanhã eu vou para o Brás. Tem que ter pique e resistência. É para os fortes”, diz a corretora de imóveis Izabel Rebello.

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Redação Imparcial via G1

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