Policial que trabalhou como segurança do Gusttavo Lima é preso por ligação com o PCC

Gustavolima
COMPARTILHAR:

Rogério de Almeida Felício, conhecido como Rogerinho Justiceiro, foi detido após se entregar às autoridades, acusado de envolvimento em esquema de corrupção e ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Rogério de Almeida Felício, conhecido como Rogerinho Justiceiro, foi preso nesta segunda-feira (23), em Santos, litoral de São Paulo, após se entregar às autoridades. Foragido desde o dia 17, Rogerinho é alvo da Operação Tácito, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público (MP), que investiga casos de corrupção policial e possível envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Veja também
Vídeo impressionante mostra ponte entre Maranhão e Tocantins desabando

O policial, que já atuou como segurança em shows do cantor Gusttavo Lima, é suspeito de participar de um esquema de extorsão, apropriação de bens e ligação com o crime organizado. Entre as acusações, está o uso de um relógio furtado do empresário Vinicius Gritzbach, delator do PCC, assassinado em outubro no Aeroporto de Guarulhos. Prints divulgados pelo empresário mostram Rogerinho exibindo o objeto em suas redes sociais.

Além de Rogério, outros quatro policiais civis foram presos na última semana, incluindo o delegado Fábio Baena. O grupo é acusado de tomar posse de bens de terceiros, como um sítio transferido para uma laranja, e de extorquir o empresário enquanto ele estava preso. Em nota, a Polícia Civil de São Paulo afirmou que colabora com as investigações e que não compactua com desvios de conduta.

Empresas e defesa
Rogério é sócio de quatro empresas, incluindo uma firma de segurança e uma clínica de estética. Promovido recentemente a agente de primeira classe, ele recebia um salário de R$ 7.490. A defesa do policial nega as acusações, questiona a legalidade da prisão e afirma que as delações apresentadas são infundadas.

A Balada Eventos, responsável pela carreira de Gusttavo Lima, confirmou que Rogerinho prestou serviços como segurança, mas destacou que espera que os fatos sejam esclarecidos. Ele será transferido para a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, onde prestará depoimento. As investigações seguem para determinar a extensão de sua ligação com o PCC e possíveis irregularidades.

Mais notícias dessa categoria acesse  Imparcial Brasil

OUTRAS NOTÍCIAS