Crise política se intensifica após tentativa frustrada de detenção de Yoon Suk-yeol, gerando tensão entre forças de segurança e manifestantes.
A tentativa de prisão do presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, gerou grande tensão política no país nesta quarta-feira, 3 de janeiro de 2025. O Escritório de Investigação de Corrupção para Funcionários de Alto Escalão (CIO) havia obtido um mandado de prisão devido à insurreição do ex-presidente, que teria decretado a lei marcial em 3 de dezembro. Porém, durante a execução da ordem, os guardas presidenciais, junto com o apoio de tropas militares, impediram que os agentes do CIO cumprissem o mandado. O impasse durou mais de seis horas, sem que houvesse êxito na prisão de Yoon.
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A situação gerou um aumento significativo das tensões no cenário político sul-coreano, uma vez que a tentativa de prisão foi acompanhada por manifestações de apoio a Yoon, com seus seguidores afirmando que lutariam até a morte para impedir sua detenção. O ex-presidente foi afastado do cargo em 14 de dezembro, após um processo de impeachment realizado pelo Parlamento, e desde então tem sido investigado por várias acusações, incluindo o decreto de lei marcial. O evento de hoje representa mais um capítulo de uma crise política que divide profundamente o país.
Diante da forte oposição à prisão, as autoridades decidiram suspender a operação, sem avançar com a detenção. O ocorrido reflete um momento de polarização e instabilidade no país, que se vê dividido entre as forças políticas que apoiam e aquelas que são contra o ex-presidente. As próximas ações das autoridades sul-coreanas ainda estão sendo avaliadas, e o futuro político de Yoon Suk-yeol permanece incerto, com a Coreia do Sul observando de perto os desdobramentos dessa crise.
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