Ricardo Cappelli e a Festa Disfarçada: Campanha Antecipada ou Abuso de Poder?

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Evento de Ricardo Cappelli levanta questionamentos sobre propaganda eleitoral antecipada

A linha entre uma simples comemoração e uma campanha eleitoral pode ser tênue, mas no caso de Ricardo Cappelli, ela parece ter sido cruzada deliberadamente. O pré-candidato transformou o que deveria ser apenas uma celebração de aniversário em um evento de grande porte, com forte caráter promocional, levantando suspeitas sobre propaganda eleitoral antecipada.

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Na última terça-feira, Cappelli reuniu cerca de 1.500 convidados no Clube do Choro para o chamado “Sambão do Cappelli”. O evento contou com banda ao vivo, atrações artísticas e distribuição gratuita de bebidas, elementos que sugerem um claro esforço para fortalecer sua imagem política antes do período permitido pela legislação eleitoral.

A legislação brasileira determina que qualquer ação que busque influenciar eleitores e angariar apoio antes do prazo legal configura propaganda irregular. Além dessa possível infração, surge outro questionamento fundamental: quem financiou essa celebração? Os custos com artistas, estrutura e bebidas para um público tão grande podem indicar um abuso de poder econômico, algo que fere a equidade do processo eleitoral e é alvo constante da Justiça Eleitoral.

A sociedade tem o direito de obter esclarecimentos. É fundamental que as autoridades competentes investiguem o caso e tomem as medidas necessárias para garantir a transparência e a lisura do processo democrático. O uso de artifícios para contornar as regras eleitorais não pode ser normalizado nem ignorado.

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