Ex-presidente é acusado de planejar golpe de Estado; Lula afirma que Bolsonaro deveria provar inocência em vez de pedir perdão
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, na terça-feira (18), uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas. A acusação aponta que o grupo teria planejado um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva em 2023. Entre os crimes listados estão tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e participação em organização criminosa.
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Diante da denúncia, Bolsonaro e seus aliados passaram a defender um pedido de anistia. O presidente Lula criticou a iniciativa, argumentando que solicitar perdão antes mesmo de um julgamento é uma admissão de culpa. Segundo ele, todos os acusados têm direito à presunção de inocência, mas devem provar sua defesa perante a Justiça.
A denúncia da PGR se baseia em investigações que apontam que Bolsonaro e seus aliados espalharam desinformação sobre o sistema eleitoral e incitaram atos violentos, resultando na invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023. Caso a denúncia seja aceita pelo STF, os envolvidos se tornarão réus e responderão a um processo criminal.
Bolsonaro nega as acusações, afirmando que são infundadas e motivadas por interesses políticos. Segundo ele, o atual governo busca fabricar inimigos internos e que não há provas concretas contra ele.
O STF analisará a denúncia e decidirá se abrirá uma ação penal contra os acusados. Os desdobramentos do caso dependerão das próximas decisões judiciais e das defesas apresentadas.
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