O ataque hipócrita da esquerda brasiliense ao BRB

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Eles carecem de legitimidade para criticar o BRB, instituição que se reergueu após um histórico de corrupção.

Nos últimos sete anos, o Banco de Brasília (BRB) se reposicionou como uma das principais instituições financeiras públicas do país, conquistando relevância no setor e ampliando sua atuação no mercado. Com uma gestão renovada, a instituição modernizou seus serviços e fortaleceu seu papel no desenvolvimento econômico do Distrito Federal e do Brasil.

Esse cenário contrasta fortemente com o passado, quando o BRB foi associado a casos de corrupção e investigações policiais, especialmente durante as administrações de Rodrigo Rollemberg (PSB) e Agnelo Queiroz (PT).

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Mesmo diante desse histórico, figuras políticas como Ricardo Cappelli (PSB), Erika Kokay (PT) e Chico Vigilante (PT) adotam um discurso crítico em relação à atual gestão do banco, ignorando as irregularidades ocorridas em suas próprias siglas no passado.

Crise e investigações

Entre 2015 e 2018, durante o governo de Rodrigo Rollemberg, o BRB se tornou alvo de investigações e esteve no centro de escândalos de corrupção. A Operação Circus Maximus, deflagrada em 2019 pela Polícia Federal, revelou um esquema de propinas que teria desviado cerca de R$ 400 milhões da instituição ao longo de oito anos.

Na época, executivos ligados ao banco foram presos, entre eles Vasco Cunha Gonçalves, ex-presidente do BRB, e Ricardo Luiz Peixoto Leal, conselheiro próximo de Rollemberg. Projetos como o LSH Lifestyle Hotel (antigo Trump Hotel) e o Praça Capital receberam investimentos sem critérios técnicos sólidos, gerando prejuízos milionários à instituição.

Delações premiadas no âmbito da operação apontaram que parte dos recursos desviados teria sido usada para financiar campanhas políticas. Um dos delatores, Henrique Domingues Neto, afirmou ter repassado R$ 200 mil para a campanha de Rollemberg em 2014, antes mesmo da eleição.

Agnelo Queiroz, que governou o Distrito Federal entre 2011 e 2014, também deixou um legado de fragilidade para o banco. Foi durante sua gestão que começaram a surgir os primeiros indícios de irregularidades envolvendo fundos de investimento que, anos depois, seriam investigados na Circus Maximus.

O período do petista foi marcado por denúncias de corrupção em grandes obras, como o Estádio Mané Garrincha, e por uma grave crise financeira que afetou as contas públicas do DF.

O BRB hoje e os ataques políticos

Após atravessar uma fase de escândalos e investigações, o BRB passou por uma reestruturação e se tornou uma instituição financeira em expansão, impulsionando o desenvolvimento regional e recuperando sua credibilidade.

No entanto, mesmo com essas mudanças, figuras ligadas ao PSB e ao PT, como Ricardo Cappelli, Erika Kokay e Chico Vigilante, insistem em criticar a atual administração do banco. O discurso de moralidade adotado por esses políticos contrasta com os escândalos que marcaram suas gestões e que levaram o BRB a um de seus momentos mais críticos.

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Para muitos, os ataques parecem desconsiderar o histórico recente da instituição, além de subestimar a memória da população brasiliense, que acompanhou de perto os episódios que quase levaram o banco à ruína.

Conclusão

Ao longo dos anos, o BRB enfrentou desafios que colocaram sua reputação e solidez em risco. Com uma gestão renovada, conseguiu reverter esse cenário e se consolidar como um banco estratégico para o Distrito Federal.

Diante desse contexto, a tentativa de figuras políticas de ignorar os escândalos do passado enquanto criticam a atual administração levanta questionamentos sobre a real intenção dessas manifestações. Afinal, a memória do eleitorado continua sendo um fator determinante na análise do que realmente representa avanço ou retrocesso para a instituição e para o Distrito Federal.

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