Trump dá ultimato à China e ameaça tarifa de 50% sobre importações

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Presidente dos EUA exige que China reverta tarifas de 34% até 8 de abril; crise eleva tensão no comércio global e preocupa mercados

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta semana impor uma nova rodada de tarifas sobre todos os produtos importados da China, elevando os impostos para 50%, caso Pequim não reverta as medidas de retaliação adotadas nos últimos dias. A exigência de Trump tem prazo: a China tem até 8 de abril para retirar as tarifas de 34% que impôs a produtos norte-americanos. Caso contrário, as novas sanções entram em vigor no dia seguinte.

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A escalada da disputa começou em 2 de abril, quando os EUA implementaram tarifas de 34% sobre diversos produtos chineses. Em resposta, o governo chinês não apenas impôs taxas equivalentes, como também restringiu a exportação de minerais raros e proibiu o comércio com 16 empresas dos Estados Unidos, ampliando o alcance da retaliação.

A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo já provoca impactos nos mercados financeiros internacionais. Bolsas em queda e aumento da volatilidade refletem o temor de investidores com os desdobramentos do impasse. Economistas alertam que, se mantida a trajetória de confronto, o cenário pode evoluir para uma recessão global.

Em editorial publicado nesta segunda-feira, o jornal estatal chinês Diário do Povo pediu calma e garantiu que a China tem capacidade para suportar a pressão. O texto destacou que o país vem, nos últimos anos, reduzindo sua dependência econômica em relação ao mercado norte-americano.

Enquanto isso, Trump anunciou a suspensão de qualquer negociação comercial com Pequim e afirmou que os Estados Unidos pretendem reforçar relações comerciais com outros parceiros estratégicos. A comunidade internacional acompanha com apreensão o agravamento do conflito comercial e seus possíveis efeitos na economia mundial.

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