Com a morte do pontífice, nomes começam a surgir para dar continuidade – ou novo rumo – ao legado deixado por ele
A Igreja Católica amanheceu em luto no dia 21 de abril de 2025. O Papa Francisco, aos 88 anos, faleceu no Vaticano após sofrer um AVC seguido de insuficiência cardíaca. Líder espiritual de mais de um bilhão de católicos, ele deixou uma marca profunda no coração dos fiéis e nas estruturas da própria Igreja – com sua simplicidade, coragem e dedicação à justiça social.
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Agora, com o fim de um pontificado que durou quase 12 anos, os olhares se voltam para o próximo capítulo: quem será o sucessor de Francisco? No Vaticano, cardeais de todas as partes do mundo se preparam para o conclave que escolherá o novo Papa. O desafio não é pequeno: manter viva a essência pastoral de Francisco ou redirecionar os rumos da Igreja em tempos de profundas transformações sociais.
Entre os nomes mais comentados nos corredores da Cúria Romana, alguns se destacam por sua trajetória e influência:
– Cardeal Matteo Zuppi, da Itália, é visto como o herdeiro natural do espírito de Francisco. Próximo das comunidades mais vulneráveis, já atuou em missões de paz e é presidente da Conferência Episcopal Italiana.
– Cardeal Luis Antonio Tagle, das Filipinas, une carisma, juventude e fé vibrante. Fala diversas línguas e tem forte apelo em um continente que abriga milhões de católicos.
– Cardeal Péter Erdő, da Hungria, representa o desejo de setores mais conservadores da Igreja por uma liderança mais tradicional.
– Cardeal Jean-Claude Hollerich, de Luxemburgo, é uma voz importante nos debates contemporâneos sobre inclusão, juventude e o papel da mulher na Igreja.
– Cardeal Robert Sarah, da Guiné, conservador e respeitado, tem apoio entre os que acreditam que a Igreja precisa reforçar seus pilares clássicos.
O conclave ainda não tem data exata marcada, mas já mobiliza sentimentos e expectativas entre os fiéis. Francisco se foi – mas deixou sementes. Cabe agora aos cardeais discernirem quem será o próximo a cuidar desse imenso jardim da fé.
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