Relatório revela indícios de superfaturamento, contratos sem licitação e pagamentos sem comprovação; valores poderiam ter sido usados para cuidar da população
Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou possíveis irregularidades graves no uso de recursos do Ministério da Saúde em 2023. Ao todo, R$ 4,4 bilhões de dinheiro público estão sob suspeita de mau uso — valor suficiente para melhorar hospitais, comprar medicamentos e ampliar o atendimento básico à população.
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Entre os problemas encontrados estão contratos firmados sem licitação, pagamentos acima do valor de mercado, falta de fiscalização na entrega de serviços e até mesmo uso indevido de recursos para fins diferentes dos planejados.
O caso agora está nas mãos do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público, que vão investigar se houve corrupção, má gestão ou ambas. Se confirmadas as irregularidades, os responsáveis podem ser punidos e o governo poderá buscar ressarcimento.
O Ministério da Saúde nega irregularidades e afirma que parte das falhas já está sendo corrigida.
Em um país onde a saúde pública é uma das maiores necessidades da população, a suspeita de desperdício de bilhões de reais causa indignação — e reforça a urgência por mais transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos.
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