VÍDEO: Brasileiros deportados dos EUA foram agredidos com chutes e porretes

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Brasileiros relatam que foram forçados a permanecer em aeronave desligada e agredidos com chutes e porretes

De Brasília e Belo Horizonte – O grupo de deportados dos Estados Unidos que chegaram ao Brasil algemados e acorrentados, nessa sexta-feira (24/1), relataram uma série de conflitos com os agentes norte-americanos que os acompanharam no voo. De acordo com os brasileiros que estavam na aeronave, houve até uma fala ameaçadora: “Que dane o seu governo. Se a gente quiser, fecha a porta da aeronave, desce a gente e mata vocês”.

A decisão de deportar os brasileiros ocorreu durante a gestão de Joe Biden, mas eles são os primeiros a serem mandados de volta ao Brasil na era Trump.

O que está acontecendo:

  • Os brasileiros deportados no primeiro voo da era Trump chegaram algemados a Manaus e foram soltos por policiais federais brasileiros, por ordem do governo federal.
  • O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, ordenou que a PF retirasse as algemas assim que eles chegassem ao Brasil.
  • Dos 158 passageiros de várias nacionalidades, 88 são brasileiros, segundo relatos de fontes do Itamaraty ao Metrópoles. Quatro deles teriam saído do grupo em solo brasileiro.
  • A aeronave pousaria na noite dessa sexta (24/1) no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG), mas o avião precisou pousar em Manaus para abastecer. Na capital amazonense, tripulantes perceberam problemas técnicos e cancelaram o voo seguinte.
  • Por ordem do presidente Lula, a FAB fez o transportes dos deportados do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM), ao Aeroporto de Confins.

Para o Ministério da Justiça, houve “flagrante desrespeito aos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros”.

“É triste, porque veio família, crianças. Os americanos são hipócritas, porque eles mesmos falaram ‘que se dane o seu governo. Se a gente quiser aqui, fecha a porta da aeronave, desce a gente e mata vocês’. Ele falou isso para a gente”, relatou Carlos Vínicius de Jesus.

Ao ser questionado como se sente ao chegar no destino final, Carlos afirmou: “Eu me sinto aliviado, porque cheguei com vida”.

Os brasileiros fizeram uma série de denúncias às autoridades brasileiras, relativas aos abusos sofridos durante o voo de deportação.

Redação Imparcial via Metrópoles

 

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