Fracasso na trégua entre PCC e CV aprofunda crise nas facções

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Tentativa de acordo foi rejeitada por integrantes e expôs divisões internas nas organizações criminosas

A tentativa de trégua entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), anunciada em fevereiro de 2025, se revelou um erro estratégico e provocou uma crise interna nas facções. A iniciativa visava unir forças para pressionar o governo a flexibilizar as rigorosas condições do Sistema Penitenciário Federal, onde estão detidos seus principais líderes, como Marcola (PCC) e Marcinho VP (CV). No entanto, a ideia encontrou forte resistência dentro das próprias organizações criminosas.

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Muitos integrantes das facções, tanto nas ruas quanto nos presídios, se recusaram a aceitar o acordo devido a rivalidades históricas e às perdas violentas sofridas nos últimos anos. A insatisfação chegou até Marcinho VP, que se manifestou contra a trégua e declarou que “o PCC sempre será inimigo do CV”. Relatórios de inteligência indicam que a tentativa de aliança foi fruto de uma falha de comunicação entre advogados e líderes das facções, o que gerou confusão e divisões.

As autoridades de segurança pública também demonstraram preocupação com a possibilidade de união entre as duas maiores facções do país, temendo um aumento das atividades criminosas. No entanto, diante da resistência interna, a trégua mostrou-se insustentável, e o conflito entre PCC e CV segue sem sinais de apaziguamento. Enquanto isso, Marcola e Marcinho VP continuam presos em regime de segurança máxima, sem mudanças em suas condições carcerárias.

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