Novo laudo aponta lesões no rosto de Henry foram causadas por unha

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Marcas apontadas pelo documento ficam próximas ao nariz e ao olho esquerdo do menino

O Instituto Médico Legal (IML), que traz novos detalhes sobre a perícia feita no corpo de Henry Borel de Medeiros, de quatro anos. A análise foi concluída na quarta-feira (21) e revela que as lesões no rosto, já citadas No laudo de reprodução simulada, foram provocadas por unhas após a morte do menino. A avaliação faz parte do inquérito policial.

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O parecer responde a novas perguntas formuladas pelo delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Henrique Damasceno, e oferece detalhes sobre as já conhecidas 23 lesões, apontadas pelo laudo de reprodução. A questão que faz referência aos danos faciais foi respondida assim: “As lesões na região nasal e infra orbital esquerda assinaladas com número 1 no esquema em anexo são compatíveis com escoriações causadas por unha”, diz um trecho do documento.

O laudo de respostas aos quesitos do IML diz que essas eram “três escoriações, com cerca de quatro milímetros cada, do lado esquerdo da região nasal, com pouca reação inflamatória”. Essa área fica próxima ao nariz e ao olho. O novo documento também reitera a versão dos anteriores, que Henry Borel de Medeiros não morreu em um acidente doméstico, como alegado pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho (sem partido), e mãe, Monique Medeiros, presos desde oito de abril, investigados pelo crime.

Em seus depoimentos prestados na 16ª DP, o casal alega que Henry caíra da cama. Sobre o assunto, o documento diz: “A quantidade de lesões externas e internas observadas em diferentes regiões do corpo não pode ser proveniente de uma queda livre ocorrida no interior de um apartamento”, em resposta a uma das questões formuladas pelo delegado.

O laudo sustenta ainda que as causas da morte foram hemorragia interna e laceração hepática, provocadas por ação contundente, e reitera que Henry Borel de Medeiros chegou já morto ao hospital, e que os peritos não conseguiram determinar a dinâmica das agressões que levaram à morte do menino.

O vereador Jairinho e a namorada, Monique Medeiros, mãe de Henry, estão presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. A prisão ocorreu no dia oito de abril. Os dois são investigados pela morte do menino, em inquérito policial que, segundo o delegado Henrique Damasceno, deve ser concluído na próxima semana.

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Com informações da CNN Brasil

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