Um dos momentos de destaque na entrevista foi a análise dos eventos ocorridos em 8 de janeiro, uma semana após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse dia, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes em Brasília, gerando um cenário de tensão e polarização política. O jornalista Marcos Alexandre conduziu a conversa, buscando a perspectiva crítica da Coronel sobre a ação da Polícia Militar naquele momento, amplamente discutida como um possível golpe ou ato antidemocrático.
A presidente da CABE expressou suas preocupações com franqueza, ressaltando a importância de uma análise minuciosa para identificar eventuais negligências ou erros que demandem responsabilização. No entanto, ela levantou uma indagação ao questionar por que somente a Polícia Militar foi colocada sob os holofotes, indagando sobre o papel das outras forças de segurança presentes no local. “Cadê as outras forças, policiais legislativos, polícia do Supremo? No final, foi a Polícia Militar que não permitiu que o estrago fosse maior”, pontuou, destacando o papel desempenhado pela PM na contenção da situação e na proteção da ordem pública, mesmo diante dos desafios enfrentados naquele dia crítico.
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