Marcelo Gonçalves da Cunha é suspeito de envolvimento em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro, incluindo coleta de propinas de empresários e ocultação de recursos em contas de familiares e empresas
Nesta sexta-feira (25), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou a quarta fase da Operação Colombo, expondo a investigação de suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro que envolveram Marcelo Gonçalves da Cunha, ex-administrador de Brazlândia. Ele é um dos principais investigados no caso.
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As apurações indicam que Marcelo Gonçalves teria recebido pagamentos de empresários responsáveis pelo fornecimento de estruturas e equipamentos para três eventos de grande porte realizados na cidade entre 2022 e 2024: o Aniversário de Brazlândia, a Festa do Morango e o Réveillon. Parte desses recursos apresentados foi disfarçada em contas de familiares e na empresa de bolos, numa tentativa de ocultação de ativos.
Outro ponto da investigação é a suspeita de que o ex-administrador negociou de forma irregular um terreno da Terracap, avaliado em R$ 1,6 milhão, com um empresário local em 2023.
Nesta nova fase da operação, a PCDF executou dois mandatos de busca e apreensão em Águas Lindas de Goiás (GO), incluindo a sede da empresa de bolos mencionados nas investigações. As ordens foram emitidas pela Vara Criminal e Tribunal do Júri de Brazlândia com o objetivo de reunir mais provas para confirmar as suspeitas sobre Marcelo Gonçalves e seus possíveis cúmplices.
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