Greve de professores ameaça educação de milhares de crianças no DF

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As aulas estavam marcadas para retorno nesta quarta, 3 de novembro 

Por decisão do sindicato dos professores (SIMPRO-DF), os alunos da rede pública do Distrito Federal não puderam retornar as aulas presenciais nesta quarta(3), a decisão afetou cerca meio milhão de estudantes.

A categoria resolveu cruzar os braços contra a retomada das aulas presenciais afetando assim quase meio milhão de alunos que foram obrigados a retornar para casa na manhã desta quarta-feira

A greve política foi convocada pela diretora do Sinpro-DF, Rosilene Corrêa, pré-candidata ao Buriti pelo PT, nas eleições do próximo ano. Em nome dos professores da rede pública, que há mais de dois anos se encontram totalmente imunizados contra a covid 19, no entanto, o sindicato usa a pandemia para não retornar ao trabalho.

A Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do DF (Aspa-DF) se opõe a greve

“A Aspa entende que os alunos precisam ser recepcionados na escola, e que qualquer movimento de greve neste momento só prejudica os mais vulneráveis: os alunos”, afirmou em nota o presidente da associação, Alexandre Veloso.
“Todos os alunos têm direito à educação. Ninguém tem o direito de negar a eles uma educação pública de qualidade. Por isso, somos favoráveis que a educação seja considerada essencial, para que situações dessas não ocorram à revelia da comunidade de alunos.”

A Secretaria de Educação e a Secretaria de Saúde anunciaram as ações preventivas para a normalização das aulas de 460 mil estudantes. Entre as medidas, estão o acompanhamento em tempo real de casos de Covid-19 e limitação no fluxo de pessoas com acesso às escolas.

As aulas presenciais na rede pública da capital federal foram suspensas em 2020. Em 2021, as atividades foram retomadas, de forma híbrida.

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