Homem que explodiu carro na Praça dos Três Poderes fez ameaças ao STF nas redes sociais

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Francisco Wanderley Luiz, divulgou ameaças a figuras públicas antes de acionar explosivos nas proximidades do Supremo Tribunal Federal.

Na noite de quarta-feira, 13, a Praça dos Três Poderes testemunhou um atentado com explosivos que levou à morte de Francisco Wanderley Luiz, oriundo de Santa Catarina. Ele era o proprietário do carro que detonou próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF). Poucas horas antes do incidente, Luiz publicou em suas redes sociais críticas ao STF, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a dirigentes do Congresso Nacional. 

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Francisco Luiz, que se lançou como candidato a vereador em Rio do Sul (SC) em 2020 pelo PL, apresenta em seu perfil no Facebook teorias de conspiração contra o comunismo, incluindo menções ao movimento QAnon, que é bastante conhecido entre grupos da extrema-direita dos Estados Unidos. Em uma de suas postagens, ele compartilhou uma foto sorrindo no plenário do STF, onde esteve em agosto, e escreveu na legenda: “Liberaram a raposa para entrar no galinheiro (chiqueiro)”.

Em suas postagens subsequentes, Luiz menciona claramente um ataque que está por vir, ao incluir mensagens enigmáticas relacionadas ao dia 13 de novembro em Brasília. Ele se referia a esse evento como “Tio França” e mencionava foguetinhos para celebrar o dia 13“, o que indica um planejamento prévio do ato. Outra publicação trazia um versículo da Bíblia: “A arrogância vem antes da ruína”, de maneira sugestiva e emblemática.

Após a explosão, as autoridades descobriram que Luiz tinha se alojado em uma residência em Ceilândia, situada a 30 km da Praça dos Três Poderes, e conduziram uma operação de busca no local durante a madrugada de quinta-feira, 14. A Polícia Federal, junto com outras agências de segurança, permanece investigando o incidente, que suscita inquietações em relação à radicalização e à utilização das redes sociais para estimular atos violentos.

Os órgãos competentes estão acompanhando as consequências e os efeitos desse ataque na segurança da cidade capital, em um período em que a instabilidade política permanece elevada no país.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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