Ministro Sebastião Reis Júnior suspende análise do recurso de Adriana Villela, condenada a 61 anos de prisão pelo ‘Crime da 113 Sul’
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou o julgamento do recurso de Adriana Villela, condenada em 2019 a 61 anos e três meses de prisão pelo assassinato de seus pais e da empregada da família, ocorrido em 2009. O presidente da Sexta Turma do STJ, ministro Sebastião Reis Júnior, solicitou vista durante a sessão desta terça-feira (11/3), interrompendo a análise do caso. Ainda não há data definida para a retomada do julgamento.
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A defesa de Adriana Villela, representada pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, argumenta que há inconsistências nos depoimentos dos acusados e pleiteia a anulação do júri de 2019. O advogado destacou que Adriana solicitou a investigação de Leonardo Campos Alves, ex-porteiro do prédio onde seus pais moravam e que confessou o crime. “Alguém que é mandante vai pedir investigação daquele que foi mandado por ela?”, questionou Kakay.
O caso, conhecido como “Crime da 113 Sul”, refere-se ao assassinato do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, sua esposa Maria Villela e a empregada Francisca Nascimento. Desde sua condenação, Adriana Villela tenta anular o julgamento, alegando falhas processuais.
Com o pedido de vista, o desfecho do julgamento permanece indefinido. O tribunal deve anunciar uma nova data para a continuidade da análise do recurso.