Polícia desarticula organização criminosa que preferencialmente atuava com iPhones, cumprindo mandados em diversas cidades do DF e MG.
Uma operação realizada pela 18ª Delegacia de Polícia de Brazlândia na manhã desta quarta-feira (29/11) teve como alvo uma organização criminosa especializada em furtos e comércio ilegal de iPhones. Durante a ação, oito mandados de busca foram cumpridos em residências e lojas de membros ligados ao grupo, localizadas no Distrito Federal e em Unaí (MG). De acordo com as investigações, a quadrilha conseguiu movimentar aproximadamente R$ 22 milhões com a venda clandestina dos celulares furtados.
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A operação, batizada de “Dom Quixote”, está investigando o envolvimento da organização criminosa em atividades de furto, receptação e comércio ilegal de aparelhos celulares. O início das investigações remonta ao furto de um iPhone ocorrido em janeiro deste ano na loja Magazine Luiza de Brazlândia. Por meio do monitoramento do telefone e autorizações judiciais para quebras de sigilo, os policiais identificaram um grupo composto por oito pessoas que vinha praticando furtos, receptação e vendas ilegais de telefones celulares no Distrito Federal e em Unaí (MG) há pelo menos um ano.
As investigações revelaram que a organização criminosa tinha uma preferência por furtar celulares da marca iPhone. Após os furtos, os aparelhos eram imediatamente repassados aos primeiros receptadores, que por sua vez os revendiam tanto para o público em geral quanto para lojas especializadas. Estas últimas estavam localizadas na Feira dos Importados, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), além de uma cidade em Minas Gerais.
Os mandados de busca domiciliar, expedidos pela Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Brazlândia, foram executados em diversas cidades, incluindo Brasília, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Sol Nascente e Unaí (MG). Além disso, duas lojas de aparelhos celulares foram alvo das buscas, uma na Feira dos Importados, no SIA, e outra na cidade mineira. A polícia informou que três dos investigados já possuíam histórico criminal relacionado a crimes de furto e receptação qualificada.
Durante as buscas, os policiais conseguiram apreender 45 aparelhos celulares. A operação contou com o suporte da Divisão de Operações Especiais da Polícia Civil do DF (DOE/PCDF), que atuou na Feira dos Importados, e da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), que colaborou com as buscas na cidade de Unaí (MG).
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