Os agentes cumprem três mandados de busca e apreensão, em Fortaleza, no Ceará.
A Polícia Civil do Distrito Federa (PCDF), através da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernético (DRCC), deflagrou a terceira fase da Operação Payback na cidade de Fortaleza/CE. A ação contou com atuação dos promotores de justiça do Núcleo de Combate ao Crime cibernético do MPDFT – Ncyber, além do apoio da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE). A operação desta terça-feira (27) foi coordenada pela (DRCC) e contou com a participação de 25 policiais civis que cumpriram as medidas na capital cearense.
A operação Payback
O nome da operação *Payback é referente à tradução da palavra inglesa retorno e, no universo dos negócios, seria o cálculo que prevê o tempo necessário para que o investimento inicial seja recuperado.
A Operação Payback está relacionada à subtração de valores pertencentes a uma instituição financeira, crime ocorrido entre os dias 27 e 28 de março de 2022, a partir da exploração de um erro verificado no aplicativo internet mobile banking.
De acordo com as apurações, durante certo período de tempo, tal erro no aplicativo passou a permitir que o cancelamento de operações— como a de um simples agendamento de Pix— fosse creditada, indevidamente, em favor do titular da conta, o mesmo valor da operação cancelada. Depois de creditados, os valores eram transferidos para contas diversas ou utilizados para pagamento de boletos e em compras diversas. “O valor total da fraude chega a três milhões de reais apenas no Distrito Federal”, destaca o delegado-chefe da DRCC, Giancarlos Zuliani.A primeira fase da Payback foi realizada no dia 19 de maio de 2022, quando a PCDF cumpriu 50 mandados judiciais, sendo 29 mandados de busca e apreensão e 21 de prisão temporária.
Já a segunda fase, no dia 2 de junho de 2022, os policiais civis cumpriram dez mandados judiciais, sendo cinco mandados de busca e apreensão e cinco de prisão temporária.
A terceira fase da operação nesta manhã (27), realizada em Fortaleza/CE, tem como objetivo cumprir três mandados de busca e apreensão na residência dos investigados acusados de explorar a vulnerabilidade no aplicativo da instituição financeira. “A intenção é descobrir como essas pessoas tomaram conhecimento de tal procedimento ilícito”, destaca Zuliani.
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*Com informações PCDF
