VÍDEO: Fugitivo da Papuda é morto em confronto com a PM em Águas Lindas de Goiás

imagens-2025-01-05t104532.111
COMPARTILHAR:

Foragido há um mês, Argemiro Antônio da Silva morreu nesta segunda-feira (3/2) após trocar tiros com a Polícia Militar de Goiás. Ele foi baleado durante o confronto.

Morto nesta segunda-feira (3/2) durante um confronto com a Polícia Militar de Goiás, Argemiro Antônio da Silva, 62 anos, acumulava um extenso histórico criminal. Conhecido como Costelinha, ele cumpria pena de 125 anos no Complexo Penitenciário da Papuda por crimes como roubo a banco e latrocínio, mas estava foragido há um mês.

Histórico de crimes

Argemiro foi responsável por pelo menos sete roubos a bancos, incluindo um assalto a uma agência na 410 Sul, em Brasília, em 1999. Na ocasião, ele e sua quadrilha invadiram o local fortemente armados, renderam um vigilante e roubaram sua pistola calibre .38. Além dessa arma, Costelinha portava uma escopeta ao entrar na agência do Banco de Brasília (BRB), segundo investigações da Polícia Civil do Distrito Federal.

Veja Também
Motociclista morre em colisão frontal com ônibus que invadiu a contramão em Águas Lindas

Em 2000, em Brazlândia, o grupo invadiu a casa do tesoureiro de uma agência do Banco do Brasil e o fez refém junto com sua família. Na madrugada, levaram o funcionário até a casa do gerente, ampliando o número de reféns. Pela manhã, obrigaram os dois bancários a abrir a agência e o cofre, de onde roubaram R$ 47 mil, além das fitas de segurança.

Ainda no mesmo mês, a quadrilha cometeu outro assalto em Ceilândia, levando R$ 9 mil. No ano seguinte, Costelinha participou de um roubo a uma agência em Padre Bernardo (GO), na região do Entorno do DF.

Fugas e tentativas

A trajetória de Costelinha na prisão também foi marcada por tentativas de fuga e conflitos com a administração penitenciária. Ele escapou da Papuda serrando as grades do banheiro da cela na Ala de Idosos. Antes disso, já havia tentado fugir em 2004, ao ser flagrado cavando um túnel, e em 2005, ao danificar a janela da cela.

Além das fugas, Argemiro teve diversos registros disciplinares. Em 2004, teria incentivado outros presos a fazer greve de fome em protesto contra as condições do presídio e por reivindicações de direitos. Em 2009, foi colocado na solitária por 10 dias após sua esposa ser flagrada tentando entrar na penitenciária com 50 gramas de maconha.

Em 2013, solicitou transferência para outra unidade sob a alegação de perseguição por parte dos policiais penais. Pouco depois, desistiu do pedido.

Confronto e morte

Após a fuga, Argemiro foi encontrado pela PM de Goiás em Águas Lindas. Durante a abordagem, ele reagiu e trocou tiros com os policiais. Baleado, não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.

Mais notícias dessa região acesse Imparcial Entorno

OUTRAS NOTÍCIAS