Ao lado de Bukele, Trump promete deportações em massa para El Salvador e oferece apoio a novos megapresídios

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Encontro entre o ex-presidente americano e Nayib Bukele acende debate sobre autoritarismo e políticas migratórias extremas

Em um encontro que simboliza a convergência de governos pela “tolerância zero”, o ex-presidente americano Donald Trump recebeu nesta segunda-feira o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, em uma reunião privada na Casa Branca. O evento, que ocorreu entre fortes medidas de segurança e protestos de ativistas, destacou a polêmica aliança entre dois líderes conhecidos por suas políticas de combate ao crime consideradas por muitos como autoritárias.

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Os protagonistas do encontro

  • Donald Trump: Ex-presidente dos EUA e atual candidato à reeleição, defensor de políticas migratórias rigorosas
  • Nayib Bukele: Presidente de El Salvador, que ganhou notoriedade internacional por sua “guerra” contra as gangues, reduzindo drasticamente os índices de violência no país

O que estava em jogo?

O encontro serviu como uma troca de apoio mútuo:
✔ Para Trump: Uma oportunidade de reforçar sua imagem de “homem forte” na segurança pública, tema central de sua campanha
✔ Para Bukele: Um raro momento de legitimação internacional para suas políticas, frequentemente criticadas por organizações de direitos humanos

A reação dos críticos

Enquanto os dois líderes se reuniam, grupos de direitos humanos protestavam do lado de fora, destacando:
☞ As mais de 75 mil prisões realizadas sob o estado de exceção em El Salvador
☞ Denúncias de tortura e detenções arbitrárias
☞ Preocupações com o possível endosso de Trump a medidas consideradas antidemocráticas

Por que esse encontro é importante?

  1. Sinal político: Mostra a disposição de Trump em adotar medidas ainda mais duras caso retorne à presidência
  2. Impacto regional: Pode influenciar outros líderes latino-americanos a seguir o modelo de Bukele
  3. Debate global: Reacende a discussão sobre até onde podem ir as políticas de segurança pública

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