Pontífice faleceu aos 88 anos na madrugada desta segunda-feira; testamento revela pedido por sepultamento simples e mensagem final em defesa da paz mundial
Na madrugada desta segunda-feira (21), o silêncio que tomou conta do Vaticano carregava o peso de uma despedida histórica. O Papa Francisco, líder da Igreja Católica por mais de uma década, faleceu aos 88 anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) seguido de insuficiência cardíaca irreversível. A informação foi confirmada oficialmente pelo Vaticano, que também detalhou que o quadro foi agravado por problemas respiratórios, hipertensão e diabetes.
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Morre o Papa Francisco aos 88 anos
Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, foi muito mais que um chefe de Estado. Foi pastor, conselheiro, símbolo de simplicidade e empatia. Primeiro papa latino-americano, o argentino rompeu protocolos e aproximou a Igreja de quem mais precisava: os pobres, os marginalizados, os esquecidos.
Mesmo visivelmente debilitado, Francisco insistiu em aparecer pela última vez na sacada da Basílica de São Pedro no Domingo de Páscoa, 20 de abril. Com a voz fraca, mas o olhar firme, desejou uma “feliz Páscoa” aos fiéis que lotaram a Praça. Mal sabiam que seria sua despedida.
Poucas horas depois de sua partida, o Vaticano divulgou o testamento escrito por ele em 2022. Nele, o Papa deixou claro o desejo por um adeus sem ostentação. Pediu para ser sepultado de forma simples, em um túmulo discreto no chão da Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. Sem mármore, sem ouro. Apenas a inscrição: “Franciscus”.
Em suas últimas palavras registradas, dedicou seus sofrimentos finais a um propósito que sempre guiou sua missão: a paz no mundo e a fraternidade entre os povos.
Francisco parte deixando um vazio imenso, mas também um legado de humildade, compaixão e coragem. Seu pontificado será lembrado não apenas por reformas e posicionamentos firmes, mas pela capacidade de tocar corações com gestos simples — como um abraço, uma lágrima ou um silêncio cheio de fé.
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