O frio em Washington levou a uma mudança no cerimonial da posse de Donald Trump. Eduardo Bolsonaro explicou a alteração no local e afirmou que, caso presente, Jair Bolsonaro teria recebido “tratamento de chefe de Estado”.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) explicou sua ausência na cerimônia de posse do presidente americano Donald Trump, afirmando que se tratou de uma “questão protocolar”. Em Washington, a temperatura registrada na segunda-feira, 20, foi de -2 ºC, o que levou à alteração do local da posse, tornando-o mais restrito.
“Devido à transferência da cerimônia para a Rotunda do Capitólio, apenas parlamentares sem acompanhantes, a família Trump, alguns ministros, CEOs de empresas estratégicas e chefes de Estado mais próximos puderam participar. Os demais convidados, como o presidente do Paraguai e presidentes de partidos europeus, foram direcionados ao Capital One Arena, onde Trump assinou seus primeiros decretos e fez seu discurso”, explicou Eduardo Bolsonaro em nota. Ele e Michelle Bolsonaro participaram dos eventos Liberty Ball e Starlight Ball na noite de segunda-feira.
Eduardo também destacou que, se Jair Bolsonaro (PL) estivesse presente, o cerimonial de Trump teria garantido ao ex-presidente brasileiro “tratamento de chefe de Estado”, com acesso ao Capitólio.
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Vale lembrar que, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Jair Bolsonaro está com o passaporte retido desde fevereiro do ano passado, após ser alvo de uma investigação por tentativa de golpe de Estado nas eleições de 2022. A medida visa impedir que o ex-presidente deixe o Brasil enquanto o processo é instruído, no qual ele foi indiciado pela Polícia Federal.
A defesa de Bolsonaro havia solicitado ao STF a liberação do passaporte para que o ex-presidente pudesse participar da cerimônia em Washington. Contudo, Moraes negou o pedido, citando o “risco de fuga” devido a declarações do ex-presidente sobre um possível asilo no exterior. Nesta segunda-feira, Bolsonaro afirmou que “qualquer um pode fugir” do país.
Apesar de não estar presente no Capitólio, Eduardo Bolsonaro celebrou o “lugar de destaque” reservado à família Bolsonaro pelo presidente Trump. “Deveria ser motivo de comemoração e orgulho para todos que desejam o bem do Brasil”, concluiu o deputado federal.
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