Divergências sobre o transporte de recursos e resistência de produtores de petróleo ameaçam o avanço de acordos cruciais para enfrentar uma crise climática.
Na COP29, realizada em Baku, pequenos Estados insulares e países em desenvolvimento retiraram as negociações, alegando que os seus principais pedidos foram ignorados. Apesar disso, esses países reafirmaram seu compromisso com o processo de negociação. O principal ponto de discórdia gira em torno do financiamento climático que os países ricos devem fornecer para apoiar ações contra o aquecimento global, como o investimento em energias renováveis e proteção contra desastres climáticos.
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As negociações foram prorrogadas, a proposta atual prevê 300 bilhões de dólares anuais em contribuições dos países ricos, valor considerado insuficiente pelos países em desenvolvimento, que exigem 500 bilhões até 2030. Além disso, o acordo final inclui a meta de mobilizar 1,3 trilhão de dólares por ano até 2035, envolvendo fontes públicas e privadas. Há resistência entre os próprios países no desenvolvimento sobre a distribuição dos recursos, enquanto os países ricos enfrentam pressão por maior ambição e oposição de produtores de petróleo.
A situação reflete implicações geopolíticas e o risco de um impasse. Enquanto as ONGs pedem o abandono das negociações para evitar um acordo fraco, os representantes dos países em desenvolvimento enfatizam a urgência de uma decisão. A ministra alemã Annalena Baerbock apontou a influência de produtores de combustíveis fósseis como uma entrada, enquanto negociadores como o boliviano Diego Pacheco apelaram para que uma solução fosse alcançada imediatamente, dada a longa demora em resolver essas questões.
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