Ursula von der Leyen chegará em Brasília no dia 12. O acordo entre os dois blocos é negociado desde 1999.
O presidente Lula se reunirá na próxima segunda-feira (12), em Brasília, com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Além do encontro com Lula a presidente da Comissão Europeia deve se reunir também com Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores.
Estão em discursão assuntos como tecnologia e inovação, meio ambiente, direitos humanos além do acordo Mercosul-União Europeia, afirma o Itamaraty.
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Mercosul-UE
A chegada de von der Leyen ao Brasil acontece três meses depois de a vice-presidente-executiva da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, ter se reunido em Brasília com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
Naquela reunião, Vestager afirmou a necessidade de “acelerar” a conclusão do acordo comercial entre Mercosul e a União Europeia. Acordo que é negociado desde 1999.
Os blocos finalizaram as negociações comerciais em 2019, e em 2020, os chamados aspectos políticos e de cooperação. E até então, o acordo está em fase de revisão.
Um dos principais entraves na conclusão do acordo é a questão ambiental. Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, declarou que atuará para concluir as negociações.
Como exemplo, nosso governo entende que a inclusão de eventuais sanções em caso de descumprimento de metas ambientais deve ser revisto, incluindo, por exemplo a chamada reciprocidade – o que vale de sanção para o Mercosul vale também para a União Europeia.
Agenda externa
O governo brasileiro busca intensificar a agenda de encontros com líderes e autoridades internacionais. Desde que assumiu, Lula tem reiterado que quer colocar o Brasil em uma posição de protagonismo no cenário internacional.
Lula tem recebido presidentes e primeiros-ministros em Brasília e já visitou países como China, Japão, Argentina, Portugal e Estados Unidos,
Nas próximas semanas, o Presidente pretende um encontro com o Papa Francisco, no Vaticano, e deve participar também de uma cúpula que vai discutir medidas de financiamento para ações climáticas na França, organizada pelo presidente Emmanuel Macron.
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*Com informações do G1
