Governador de Goiás afirma que medida do governo federal é populista e defende atuação da polícia no estado
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), criticou a proposta do governo federal de aumentar a tributação sobre os mais ricos para compensar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais. Em entrevista à BBC News Brasil, Caiado classificou a medida como um ato populista de um governo que, segundo ele, gasta além do necessário.
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Durante sua fala, o governador ressaltou que a política tributária precisa incentivar o setor produtivo, e não penalizá-lo. Ele também afirmou que o Brasil já tem uma carga tributária elevada e que aumentar impostos não resolveria os problemas fiscais do país.
Caiado, que declarou patrimônio de quase R$ 25 milhões em 2022, lançou sua pré-candidatura à Presidência da República em Salvador. Sua intenção é ocupar o espaço político que pode ser deixado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2026, consolidando-se como um nome forte da direita.
Além das críticas à taxação, o governador defendeu a atuação das forças de segurança em Goiás, estado que apresenta uma das maiores taxas de letalidade policial do país. Ele também rebateu acusações de que o agronegócio causa danos ambientais, garantindo que a legislação brasileira está sendo cumprida conforme o Código Florestal.
Apesar de sua movimentação política, Caiado enfrenta desafios para consolidar sua candidatura. Dentro do União Brasil, alianças partidárias ainda estão sendo discutidas, e ele também lida com um recurso judicial relacionado a acusações de abuso de poder nas eleições municipais de Goiânia.
Com a aproximação de 2026, o cenário eleitoral segue indefinido, e a posição de Caiado dependerá tanto de articulações políticas quanto da receptividade de seu discurso entre os eleitores.
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