A governadora em exercício, instalou na tarde de hoje um gabinete de crise no Palácio do Buriti, sede do governo local.
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, defendeu na tarde desta terça-feira(10), uma rigorosa apuração de grupos de servidores que sabotaram e fragilizaram o esquema de segurança construído para impedir as ações de bolsonaristas radicais, que atacaram no último domingo as principais instituições da República.
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Ela reconheceu haver responsabilidade por parte da Secretaria de Segurança Pública pela sabotagem e pelas falsas informações prestadas ao governador Ibaneis Rocha e ao Chefe da Casa Civil Gustavo Rocha, sobre a marcha terrorista que invadiu e depredou o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Palácio do Supremo Tribunal Federal-STF.
A governadora em exercício, que substitui, por 90 dias, o governador Ibaneis Rocha, afastado por determinação judicial, instalou na tarde de hoje um gabinete de crise no Palácio do Buriti, sede do governo local.
O objetivo do colegiado é colaborar com as investigações que já estão em curso sob o comando do interventor federal da Segurança Pública, Ricardo Capelli.
Celina Leão voltou a defender Ibaneis Rocha e disse que ele foi induzido ao erro acreditando nas informações falsas repassadas ao governador pelo ex-secretário de segurança.
Ibaneis foi afastado do cargo na noite do último domingo pelo ministro Alexandre de Moraes por um prazo de 90 dias.
A decisão monocrática de Moraes será analisada pelo plenário virtual do Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira (11).
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