Collor continuará preso em Maceió após decisão da Justiça Federal

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Juiz nega pedido de prisão domiciliar feito pela defesa e mantém ex-presidente no presídio de segurança máxima em Maceió

O ex-presidente Fernando Collor de Mello continuará preso em Alagoas. A decisão foi tomada após uma audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (25), no Fórum da Justiça Federal em Maceió. O juiz federal Vinícius Costa Vidor avaliou as condições da prisão e optou por manter Collor detido no presídio de segurança máxima da capital alagoana.

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A defesa do ex-presidente havia pedido que ele cumprisse a pena em casa, alegando problemas de saúde e sua idade avançada. O juiz, no entanto, entendeu que não havia justificativa suficiente para atender ao pedido e negou a solicitação.

Collor foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As acusações estão ligadas a um esquema milionário de propinas envolvendo contratos da BR Distribuidora, empresa que foi alvo de investigação durante a Operação Lava Jato.

A ordem de prisão foi assinada pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no STF. A audiência de custódia é uma etapa obrigatória no processo penal brasileiro, na qual um juiz avalia se a prisão foi legal e se deve ser mantida. No caso de Collor, a resposta foi sim.

Com isso, Collor, que já foi presidente do Brasil e renunciou em meio a um escândalo nos anos 1990, agora começa a cumprir sua pena longe dos holofotes — mas ainda envolto em polêmicas que marcam sua trajetória política.

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