Apoiada por Vladimir Putin, ex-presidente do Brasil continuará à frente da instituição financeira que impulsiona projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável
Dilma Rousseff foi reeleita para mais um mandato de cinco anos como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do BRICS. O anúncio foi feito durante a reunião anual do Fórum de Desenvolvimento da China, em Pequim. A decisão foi unânime entre os membros do banco, e seu novo mandato começará em julho de 2025.
A continuidade de Dilma no comando da instituição contou com o aval da Rússia, que neste ciclo tinha a prerrogativa de indicar o presidente do NBD. Com isso, a ex-presidente brasileira segue no cargo que assumiu em março de 2023, sucedendo Marcos Troyjo.
Criado pelos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o banco tem como foco o financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em economias emergentes. Durante seu discurso na reunião, Dilma Rousseff destacou avanços na cooperação entre Brasil e China, mencionando projetos estratégicos como a ferrovia transoceânica, que visa baratear os custos de exportação entre os dois países.
Nos últimos anos, o NBD tem buscado ampliar seu alcance, atraindo novos países-membros e fortalecendo suas operações em diferentes continentes. A reeleição de Dilma sinaliza uma continuidade nas estratégias adotadas pela instituição e reforça a influência do Brasil no bloco econômico.
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