Brasil recorre à OMC contra tarifas sobre aço e avalia possíveis retaliações comerciais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou as recentes medidas protecionistas adotadas pelos Estados Unidos, em especial a imposição de uma tarifa de 25% sobre carros importados. Durante uma entrevista coletiva em Tóquio, Japão, Lula afirmou que tais sobretaxas podem ter um impacto negativo na própria economia norte-americana, elevando os preços dos produtos e potencialmente causando inflação e aumento das taxas de juros, o que poderia desacelerar o crescimento econômico.
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Além da questão dos automóveis, o Brasil também foi afetado por uma nova tarifação dos EUA sobre as exportações brasileiras de aço e alumínio. Diante disso, Lula anunciou que o governo recorrerá à Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar a medida. O presidente também mencionou a possibilidade de o Brasil adotar medidas de retaliação, como a imposição de tarifas sobre produtos norte-americanos importados, caso a disputa não seja resolvida por meio da OMC.
O governo brasileiro considera que a tarifa sobre o aço aplicada pelos EUA viola regras da OMC e pode prejudicar seriamente as relações comerciais entre os dois países. Em resposta, o Brasil estuda todas as possibilidades de ação no campo do comércio exterior, mas, por enquanto, não pretende adotar retaliações imediatas.
As medidas protecionistas dos EUA não afetam apenas o Brasil. Outros países, como o Japão, também manifestaram preocupação e buscam isenção das tarifas, considerando possíveis contramedidas para proteger suas economias. Esse cenário tem gerado debates sobre os impactos do protecionismo no comércio global e a necessidade de diálogo entre as nações para evitar tensões econômicas ainda maiores.
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