Decisão foi tomada diante das suspeitas de que ele teria favorecido pastores evangélicos na distribuição de recursos do ministério
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu demissão nesta tarde. A decisão foi tomada diante das suspeitas de que ele teria favorecido pastores evangélicos na distribuição de recursos da pasta. Em carta atribuída ao ministro que já circula entre parlamentares, Ribeiro diz ter tomado a decisão “com a finalidade de que não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e a do Governo Federal“.
Veja também
Quase 100 mil jovens solicitaram o título de eleitor na última semana
O pedido de demissão foi publicado, há pouco, em edição extra do Diário Oficial da União.
O pedido de demissão foi encaminhado em reunião com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. No final da última semana, o presidente havia renovado a confiança em Ribeiro e chegou a dizer que colocaria “a cara no fogo” por ele. Após novas suspeitas divulgadas no final de semana e a pressão da bancada evangélica, porém, a situação mudou.
Na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo divulgou um áudio em que Ribeiro afirmou em reunião com prefeitos que repassa verbas para municípios indicados por dois pastores a pedido de Bolsonaro.
Os religiosos citados são Gilmar Santos e Arilton Moura, que desde o início do governo participaram de uma série de eventos oficiais com Ribeiro e outras autoridades do governo.
Mais notícias dessa categoria acesse Imparcial Política
Com informações do Valor PRO
