Durante sua participação, o senador destacou sua extensa experiência em CPIs desde que ingressou na Câmara Federal. Izalci enfatizou a importância da CPI de 8 de janeiro, mesmo diante da resistência inicial do governo em sua instauração. Ele concentrou seu relatório na omissão do General G. Dias, que chefiava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante os ataques. Izalci apontou provas concretas, como a quebra de sigilo e a exclusão de mensagens do celular do General, questionando as razões por trás dessa ação.
Além de criticar a postura do General G. Dias, o senador apresentou documentos que comprovam a falta de ação diante dos alertas recebidos, destacando que desde o dia 6 de janeiro já havia elementos suficientes para o governo se preparar. Ele também apontou erros por parte do governo do Distrito Federal e de outros agentes de segurança.
8 de janeiro e excessos do STF
O jornalista Marcos Alexandre, durante o programa, levantou a questão das ações do Ministro Alexandre Moraes, que, em uma única decisão, ordenou a prisão de mais de 2.000 pessoas sem direito a audiência de custódia, além de determinar a invasão de redes sociais e gabinetes de ministros, secretários e deputados. Marcos Alexandre questionou se o Ministro estava exercendo um papel de ditador no judiciário, afirmando que o STF estava se tornando uma “ditadura do judiciário brasileiro.”
Em resposta, Izalci Lucas reconheceu que houve um excesso considerável nas ações do Ministro Moraes. “hoje ouve um excesso muito forte mas lembrando que o afastamento do governador foi aprovado pelo congresso nacional, na prática não houve golpe e quem está dizendo não sou eu, foi o ministro da defesa do governo Lula”, ele ainda finalizou dizendo que a CPMI terminou em pizza e não cumpriu o papel.
Izalci ainda destacou a concentração de poder nas mãos do Ministro Alexandre Moraes e a importância de evitar a vacância desse poder no sistema judiciário.
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